
Todos somos frágeis
“TODOS SOMOS FRÁGEIS...”
“O Senhor Deus formou o homem do pó da terra,
Insuflou nele um SOPRO DE VIDA,
e o homem tornou-se um SER VIVO” (Gn 2, 7).
“Ó ‘Vó, o que são coisas frágeis?” “Minha querida, sabes aquela taça pequenina, mas muito bonita, que a avó leva com muito cuidado? Ela é frágil. Se não levarmos com cuidado, pode cair e partir-se…. E depois já não serve para nada…”
E assim somos nós, como a taça pequenina desta avó…. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, mas formados do “pó da terra” que o Senhor Deus tomou em suas mãos, e “insuflou nele o sopro de vida” (Gn 2, 7). S. Paulo compara-nos a “(…) vasos de barro (…)” (2Cor. 4, 7a), comparando também a nossa vida a uma tenda (2Cor. 5, 1ss), frágil, que facilmente se pode estragar. De facto, a nossa fragilidade física é facilmente reconhecida por todos nós, que devemos ir cuidando dela, como nos lembra o 5º Mandamento da Lei de Deus: “Não matar, (nem causar outro dano no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo)”1 … Vamos cuidando dela, para nos fortalecermos; mas descuramos outros aspectos da nossa fragilidade: a fragilidade psicológica e emocional, e a fragilidade espiritual, procurando, por vezes, até esquecer que existem. De facto, promover o cuidado da nossa fragilidade emocional e espiritual implica um esforço de atenção e de educação pessoal que devemos ter para connosco, e também para com todos aqueles que nos são próximos, sejam eles crianças ou adultos. (descarregar)
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