
Ciclo - Jubileu 2025. Jesus Cristo Nossa Esperança
PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Quarta-feira, 16 de abril de 2025
Ciclo – Jubileu 2025. Jesus Cristo Nossa Esperança.
(Últimas catequeses do Papa Francisco desde 18 de dezembro a 16 de abril)
II. A vida de Jesus. As parábolas. 5. O Pai misericordioso. Estava perdido e foi encontrado (Lc 15,32).
Estimados irmãos e irmãs!
Depois de ter meditado sobre os encontros de Jesus com alguns personagens do Evangelho, a partir desta catequese gostaria de refletir sobre algumas parábolas. Como sabemos, são narrações que retomam imagens e situações da realidade diária. Por isso, tocam também a nossa vida. Provocam-nos! E pedem-nos que tomemos uma posição: onde estou eu nesta narração?
Comecemos pela parábola mais famosa, que todos nós lembramos, talvez desde a infância: a parábola do pai e dos dois filhos (Lc 15, 1-3.11-32). Nela encontramos o coração do Evangelho de Jesus, ou seja, a misericórdia de Deus.
O evangelista Lucas diz que Jesus conta esta parábola aos fariseus e escribas, que murmuravam porque Ele comia com os pecadores. Por isso, poder-se-ia dizer que se trata de uma parábola dirigida àqueles que se perderam, mas não o sabem e julgam os outros.
O Evangelho quer confiar-nos uma mensagem de esperança, porque nos diz que onde quer que nos tenhamos perdido, seja como for que nos tenhamos perdido, Deus vem sempre à nossa procura! Talvez nos tenhamos perdido como uma ovelha, que se desviou do caminho para pastar, ou que ficou para trás devido ao cansaço (cf. Lc 15, 4-7). Ou talvez nos tenhamos perdido como uma moeda, que porventura caiu no chão e já não pode ser encontrada, ou talvez alguém a tenha posto algures e não se lembre onde. Ou talvez nos tenhamos perdido como os dois filhos deste pai: o mais novo, porque se cansou de estar numa relação que parecia demasiado exigente; mas até o mais velho se perdeu, pois não basta ficar em casa se no coração houver orgulho e rancor.
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1ª Catequese: A entrada do Filho de Deus na história
2ª Catequese: O anúncio a Maria. A escuta e a disponibilidade
3ª Catequese: O anúncio a José
4ª Catequese: A Visitação e o Magnificat
5ª Catequese: O nascimento de Jesus e a visita dos pastores
6ª Catequese: A visita dos Magos ao Rei recém-nascido
7ª Catequese: A apresentação de Jesus no Templo
8ª Catequese: O encontro de Jesus no Templo
9ª Catequese: Nicodemos
10ª Catequese: A Samaritana
11ª Catequese: Zaqueu
12ª Catequese: O homem rico
13ª Catequese: O Pai misericordioso
Todos somos frágeis
“TODOS SOMOS FRÁGEIS...”
“O Senhor Deus formou o homem do pó da terra,
Insuflou nele um SOPRO DE VIDA,
e o homem tornou-se um SER VIVO” (Gn 2, 7).
“Ó ‘Vó, o que são coisas frágeis?” “Minha querida, sabes aquela taça pequenina, mas muito bonita, que a avó leva com muito cuidado? Ela é frágil. Se não levarmos com cuidado, pode cair e partir-se…. E depois já não serve para nada…”
E assim somos nós, como a taça pequenina desta avó…. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, mas formados do “pó da terra” que o Senhor Deus tomou em suas mãos, e “insuflou nele o sopro de vida” (Gn 2, 7). S. Paulo compara-nos a “(…) vasos de barro (…)” (2Cor. 4, 7a), comparando também a nossa vida a uma tenda (2Cor. 5, 1ss), frágil, que facilmente se pode estragar. De facto, a nossa fragilidade física é facilmente reconhecida por todos nós, que devemos ir cuidando dela, como nos lembra o 5º Mandamento da Lei de Deus: “Não matar, (nem causar outro dano no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo)”1 … Vamos cuidando dela, para nos fortalecermos; mas descuramos outros aspectos da nossa fragilidade: a fragilidade psicológica e emocional, e a fragilidade espiritual, procurando, por vezes, até esquecer que existem. De facto, promover o cuidado da nossa fragilidade emocional e espiritual implica um esforço de atenção e de educação pessoal que devemos ter para connosco, e também para com todos aqueles que nos são próximos, sejam eles crianças ou adultos. (descarregar)
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Ministérios laicais para uma Igreja Ministerial
Ministérios laicais para uma Igreja Ministerial
Introdução
1. A doutrina do Concílio Vaticano II sobre a presença e a ação do Espírito Santo na vida da Igreja (cf. LG 4) esboça a missão de Cristo culminada na Páscoa (SC 5): desde então o Espírito Santo enriquece a Igreja e guia-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos: «há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo; há diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito, para proveito comum» (1Cor 12,4-7; cf. Ef 4,11-13).
Nesta convicção de fé, o Concílio Vaticano II projetou uma Igreja pluriministerial, rica de pastores, de profetas, de doutores, de anciãos, entre outros, na qual se manifesta a fecundidade carismática do Espírito do Ressuscitado. Deste modo superou a ideia de que os carismas pertenciam apenas à Igreja primitiva ou eram reservados apenas à função hierárquica. O Decreto Apostolicam actuositatem (cf. AA 3,4,30) afirma que o Espírito Santo infunde carismas particulares nos batizados, para que estes contribuam para a edificação da Igreja e para o bem de todos com o seu próprio dom.
Ministério do Catequista
Papa Francisco institui ministério de Catequista
O Papa Francisco instituiu, no passado dia 10 maio, com um 'motu proprio' (documento pontifício) o "ministério do catequista", a fim de institucionalizar este serviço na Igreja.
Leia na íntegra o documento:
Carta Apostólica sob Motu Proprio «Antiquum Ministerium»
1. MINISTÉRIO ANTIGO é o de Catequista na Igreja. Os teólogos pensam, comumente, que se encontram os primeiros exemplos já nos escritos do Novo Testamento. A primeira forma, germinal, deste serviço do ensinamento achar-se-ia nos «mestres» mencionados pelo apóstolo Paulo ao escrever à comunidade de Corinto: «E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo, profetas; em terceiro, mestres; em seguida, há o dom dos milagres, depois o das curas, o das obras de assistência, o de governo e o das diversas línguas. Porventura são todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Fazem todos milagres? Possuem todos o dom das curas? Todos falam línguas? Todos as interpretam? Aspirai, porém, aos melhores dons. Aliás vou mostrar-vos um caminho que ultrapassa todos os outros» (1 Cor 12, 28-31).
3ª Carta Encíclica do Papa Francisco - Outubro de 2020
Comentário:
https://youtu.be/JuaVqXI-XS4
Apresentação pelo Cardeal Tolentino de Mendonça
https://youtu.be/P-53YIZdRCQ