
Catequeses do Papa sobre o Discernimento (um exemplo: Inácio de Loyola)
PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Praça São Pedro VI
Quarta-feira, 7 de setembro de 2022
Catequeses sobre o discernimento 2. Um exemplo: Inácio de Loyola
Estimados irmãos e irmãs, bom dia!
Continuemos a nossa reflexão sobre o discernimento - neste período falaremos todas as quartas-feiras sobre o discernimento espiritual - e fazer referência a um testemunho concreto pode ajudar-nos nisto.
Um dos exemplos mais instrutivos é-nos oferecido por Santo Inácio de Loyola, com um episódio decisivo da sua vida. Inácio está convalescente em casa, depois de ter sido ferido numa perna em batalha. Para se livrar do tédio, pede algo para ler. Gostava de contos de cavalaria, mas infelizmente em casa só havia vida de santos. Adapta-se um pouco de má vontade, mas durante a leitura começa a descobrir outro mundo, um mundo que o conquista e parece competir com o dos cavaleiros. Fica fascinado com as figuras de São Francisco e São Domingos, e sente o desejo de os imitar. Mas também o mundo cavaleiresco continua a exercer o seu fascínio sobre ele. E assim sente dentro de si aquela alternância de pensamentos, os cavaleirescos e os dos santos, que parecem equivaler-se.
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III Congresso Internacional para catequistas
III Congresso Internacional para catequistas
«O catequista, testemunha da vida nova em Cristo»
Roma 8 a 10 setembro 2022
Roma: Comitiva portuguesa participa no Congresso Internacional de Catequistas sobre o testemunho. Em representação do SDEC de Coimbra estão presentes Ana Mafalda e Maria Madalena
Lisboa, 08 set 2022 (Ecclesia) – Uma delegação de Portugal está a participar no Congresso Internacional de Catequistas, que começa hoje com o tema ‘O catequista, testemunha da vida nova em Cristo’, até sábado, dia 10 de setembro, em Roma.
“Depois de uma pausa determinada pela emergência sanitária mundial, é com muita alegria e esperança que aguardamos este momento de formação/reflexão, encontro e partilha entre todos os seus destinatários, como são os responsáveis da catequese, os catequistas que se preocupam com a sua formação pessoal”, disse a irmã Arminda Faustino à Agência ECCLESIA.
Solenidade do Pentecostes
SOLENIDADE DE PENTECOSTES
HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Na frase final do Evangelho que ouvimos, Jesus faz uma afirmação que nos dá esperança e, ao mesmo tempo, faz refletir. Diz Ele aos discípulos: «O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, Esse é que vos ensinará tudo, e há de recordar-vos tudo o que Eu vos disse» (Jo 14, 26). Ficamos impressionados com este «tudo», perguntando-nos: Em que sentido dá o Espírito esta compreensão nova e plena a quem O recebe? Não é questão de quantidade, nem questão académica: Deus não quer fazer de nós enciclopédias, nem eruditos. Não. É questão de qualidade, de perspetiva, de intuito. O Espírito faz-nos ver tudo de modo novo, segundo o olhar de Jesus. Poderíamos expressá-lo assim: no grande caminho da vida, Ele ensina-nos donde começar, que caminhos seguir e como caminhar. Temos o Espírito que nos diz donde começar, que caminhos seguir e como caminhar, o estilo «como caminhar».
1. donde começar. De facto, o Espírito indica-nos o ponto de partida da vida espiritual. E qual é? Disso nos falava Jesus pouco antes, quando diz: «Se me tendes amor, observareis os meus mandamentos» (14, 15). Se me amardes, observareis: esta é a lógica do Espírito. Muitas vezes pensamos ao contrário: se observarmos, amamos. Estamos habituados a pensar que o amor deriva, essencialmente, da nossa observância, da nossa perícia, da nossa religiosidade; ao passo que o Espírito nos lembra que, sem o amor na base, tudo o mais é vão e que este amor não nasce das nossas capacidades, este amor é dom d’Ele. Ele ensina-nos a amar, e devemos pedir este dom. É o Espírito de amor que põe em nós o amor, é Ele que nos faz sentir amados e nos ensina a amar. Ele é – por assim dizer – o «motor» da nossa vida espiritual. É Ele que move tudo a partir de dentro de nós. Mas, se não começamos do Espírito ou com o Espírito ou por meio do Espírito, não se consegue caminhar.
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Oração pela Paz 2022
O Papa concluirá o mês mariano com o terço à Rainha da Paz
No dia 31 de maio, conclusão do mês de Maria, o Papa Francisco rezará o terço diante da imagem de Nossa Senhora Rainha da Paz na Basílica de Santa Maria Maior em Roma, pelas 18h00 locais (17h00 em Lisboa), em ligação com santuários internacionais, incluindo Fátima. Deste modo o Papa Francisco deseja oferecer um sinal de esperança ao mundo, que sofre pelo conflito na Ucrânia e se encontra profundamente ferido pela violência dos muitos cenários de guerra em várias partes do mundo.
Rainha da Paz
A imagem de Nossa Senhora Rainha da Paz foi encomendada por Bento XV, ao escultor Guido Galli, para pedir à Virgem Maria o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918. Nossa Senhora está representada com o braço esquerdo levantado como um sinal para ordenar o fim da guerra, enquanto que com o direito ela segura o Menino Jesus, pronto para soltar o ramo de oliveira simbolizando a paz. As flores são esculpidas na base, simbolizando o desabrochar da vida com o retorno da paz. É tradição que os fiéis coloquem pequenos bilhetes escritos à mão com intenções de oração aos pés da Virgem. O Papa colocará uma coroa de flores aos pés da estátua antes de dirigir a sua oração a Nossa Senhora e de deixar sua intenção particular.
A oração
Várias pessoas estarão presentes para apoiar a oração do Papa representando o Povo de Deus. Estarão crianças e jovens que receberam sua Primeira Comunhão e a Crisma nas últimas semanas, escuteiros, famílias da Comunidade Ucraniana de Roma, representantes da Juventude Ardente Mariana (GAM), membros do Corpo de Gendarmaria do Vaticano e da Pontifícia Guarda Suíça, e as três paróquias de Roma que têm como padroeira Nossa Senhora Rainha da Paz, juntamente com membros da Cúria Romana. Como sinal de proximidade com os mais envolvidos na dinâmica desses trágicos eventos foram convidados a rezar as dezenas do Rosário uma família ucraniana, pessoas relacionadas com as vítimas de guerra e um grupo de capelães militares com suas respetivas corporações.
Consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) vai associar-se à consagração da Rússia e da Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria, numa cerimónia marcada para 25 de março, no Vaticano e em Fátima, por decisão do Papa.
“Em profunda comunhão com o Santo Padre, os Bispos portugueses procurarão estar presentes nesta celebração em Fátima”. A CEP manifesta “plena sintonia” com o Papa, que vai presidir à celebração pelas 17h00 de Roma (menos uma em Lisboa), na Basílica de São Pedro.. Francisco decidiu enviar a Fátima, como legado pontifício, o cardeal Konrad Krajewski, Esmoler apostólico, “o qual fará o ato de consagração na Capelinha das Aparições, também às 16h00, durante a oração do Rosário”.