
MENSAGEM DE SUA SANTIDADE PAPA LEÃO XIV PARA O X DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELO CUIDADO DA CRIAÇÃO 2025
MENSAGEM DE SUA SANTIDADE
PAPA LEÃO XIV
PARA O X DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO
PELO CUIDADO DA CRIAÇÃO 2025
[1º de setembro de 2025]
Sementes de paz e esperança
Queridos irmãos e irmãs!
O tema para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação deste ano, escolhido pelo nosso amado Papa Francisco, é “Sementes de Paz e Esperança”. No décimo aniversário da instituição deste Dia de oração, que coincidiu com a publicação da Encíclica Laudato si’, encontramo-nos em pleno Jubileu, “peregrinos de Esperança”. E é precisamente neste contexto que o tema adquire todo o seu significado.
Na sua pregação, Jesus usa com frequência a imagem da semente para falar do Reino de Deus e, na véspera da Paixão, aplica-a a Si mesmo, comparando-Se ao grão de trigo, que deve morrer para dar fruto (cf. Jo 12, 24). A semente entrega-se inteiramente à terra e aí, com a força impetuosa do seu dom, a vida germina, mesmo nos lugares mais inesperados, numa surpreendente capacidade de gerar um futuro. Pensemos, por exemplo, nas flores que crescem à beira da estrada: ninguém as plantou, mas elas crescem graças a sementes que foram parar ali quase por acaso e conseguem decorar o cinzento do asfalto e até mesmo penetrar na sua dura superfície.
Sinais atuais da Ressurreição
No dia 29 de abril, ainda em Tempo Pascal, aconteceu via Zoom, mais uma reflexão, promovida pelo SDEC, orientada por D. Manuel Pelino, Bispo emérito de Santarém, sob o tema: SINAIS ATUAIS DA RESSURREIÇÃO
Iniciou-se com a recitação de um Hino Pascal e pela proclamação do Evangelho segundo S. João.
Nasceu o Sol da Páscoa gloriosa,
Ressoa pelo céu um canto novo,
Exulta de alegria a terra inteira.
Dos abismos da morte e da tristeza
Sobe o Senhor Jesus à sua glória,
Libertando os antigos Patriarcas.
Sem saber que o sepulcro está vazio,
A guarda, vigilante, testemunha
O poder do Senhor ressuscitado.
Ciclo - Jubileu 2025. Jesus Cristo Nossa Esperança
PAPA Leão XIV
AUDIÊNCIA GERAL
Praça de São Pedro
Quarta-feira, 25 de junho de 2025
Ciclo – Jubileu 2025. Jesus Cristo Nossa Esperança.
II. A vida de Jesus. As parábolas. 11. A mulher que sofria de hemorragias e a filha de Jairo. «"Não tenhas medo! Acredita apenas"» (Mc 5,36)
Prezados irmãos e irmãs!
Também hoje meditamos sobre as curas de Jesus como sinal de esperança. N’Ele há uma força que inclusive nós podemos experimentar quando entramos em relação com a sua Pessoa.
Uma doença muito difundida no nosso tempo é o cansaço de viver: a realidade parece-nos demasiado complexa, pesada, difícil de enfrentar. Então, abatemo-nos, adormecemos na ilusão de que quando acordarmos as coisas serão diferentes. Mas a realidade deve ser enfrentada e, com Jesus, podemos fazê-lo bem. Às vezes, sentimo-nos bloqueados pelo julgamento de quem pretende atribuir rótulos aos outros.
Parece-me que estas situações podem encontrar correspondência numa passagem do Evangelho de Marcos, onde se entrelaçam duas histórias: a de uma menina de doze anos, doente na cama e prestes a morrer; e a de uma mulher, que sangra há exatamente doze anos e procura Jesus para poder ser curada (cf. Mc 5, 21-43).
Entre estas duas figuras femininas, o Evangelista coloca a figura do pai da menina: ele não permanece em casa a queixar-se devido à doença da filha, mas sai e pede ajuda. Embora seja o chefe da sinagoga, não faz reivindicações em virtude da sua posição social. Quando é preciso esperar, não perde a paciência e aguarda. E quando lhe vêm dizer que a filha está morta, que é inútil incomodar o Mestre, ele continua a ter fé e a esperar.
Continuar em Documentos "Papa - 1. Catequeses - Jesus Cristo Nossa Esperança"
1ª Catequese: A entrada do Filho de Deus na história
2ª Catequese: O anúncio a Maria. A escuta e a disponibilidade
3ª Catequese: O anúncio a José
4ª Catequese: A Visitação e o Magnificat
5ª Catequese: O nascimento de Jesus e a visita dos pastores
6ª Catequese: A visita dos Magos ao Rei recém-nascido
7ª Catequese: A apresentação de Jesus no Templo
8ª Catequese: O encontro de Jesus no Templo
9ª Catequese: Nicodemos
10ª Catequese: A Samaritana
11ª Catequese: Zaqueu
12ª Catequese: O homem rico
13ª Catequese: O Pai misericordioso
14ª Catequese: O semeador
15ª Catequese: O samaritano
16ª Catequese: Os operários na vinha
17ª Catequese: Bartimeu
18ª Catequese: A cura do paralítico
19ª Catequese: A mulher que sofria de hemorragias e a filha de Jairo
Todos somos frágeis
“TODOS SOMOS FRÁGEIS...”
“O Senhor Deus formou o homem do pó da terra,
Insuflou nele um SOPRO DE VIDA,
e o homem tornou-se um SER VIVO” (Gn 2, 7).
“Ó ‘Vó, o que são coisas frágeis?” “Minha querida, sabes aquela taça pequenina, mas muito bonita, que a avó leva com muito cuidado? Ela é frágil. Se não levarmos com cuidado, pode cair e partir-se…. E depois já não serve para nada…”
E assim somos nós, como a taça pequenina desta avó…. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, mas formados do “pó da terra” que o Senhor Deus tomou em suas mãos, e “insuflou nele o sopro de vida” (Gn 2, 7). S. Paulo compara-nos a “(…) vasos de barro (…)” (2Cor. 4, 7a), comparando também a nossa vida a uma tenda (2Cor. 5, 1ss), frágil, que facilmente se pode estragar. De facto, a nossa fragilidade física é facilmente reconhecida por todos nós, que devemos ir cuidando dela, como nos lembra o 5º Mandamento da Lei de Deus: “Não matar, (nem causar outro dano no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo)”1 … Vamos cuidando dela, para nos fortalecermos; mas descuramos outros aspectos da nossa fragilidade: a fragilidade psicológica e emocional, e a fragilidade espiritual, procurando, por vezes, até esquecer que existem. De facto, promover o cuidado da nossa fragilidade emocional e espiritual implica um esforço de atenção e de educação pessoal que devemos ter para connosco, e também para com todos aqueles que nos são próximos, sejam eles crianças ou adultos. (descarregar)
Continuar em Documentos "Material de Apoio - Diversos - Artigos de Ana Faria"
Ministérios laicais para uma Igreja Ministerial
Ministérios laicais para uma Igreja Ministerial
Introdução
1. A doutrina do Concílio Vaticano II sobre a presença e a ação do Espírito Santo na vida da Igreja (cf. LG 4) esboça a missão de Cristo culminada na Páscoa (SC 5): desde então o Espírito Santo enriquece a Igreja e guia-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos: «há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo; há diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito, para proveito comum» (1Cor 12,4-7; cf. Ef 4,11-13).
Nesta convicção de fé, o Concílio Vaticano II projetou uma Igreja pluriministerial, rica de pastores, de profetas, de doutores, de anciãos, entre outros, na qual se manifesta a fecundidade carismática do Espírito do Ressuscitado. Deste modo superou a ideia de que os carismas pertenciam apenas à Igreja primitiva ou eram reservados apenas à função hierárquica. O Decreto Apostolicam actuositatem (cf. AA 3,4,30) afirma que o Espírito Santo infunde carismas particulares nos batizados, para que estes contribuam para a edificação da Igreja e para o bem de todos com o seu próprio dom.
Ministério do Catequista
Papa Francisco institui ministério de Catequista
O Papa Francisco instituiu, no passado dia 10 maio, com um 'motu proprio' (documento pontifício) o "ministério do catequista", a fim de institucionalizar este serviço na Igreja.
Leia na íntegra o documento:
Carta Apostólica sob Motu Proprio «Antiquum Ministerium»
1. MINISTÉRIO ANTIGO é o de Catequista na Igreja. Os teólogos pensam, comumente, que se encontram os primeiros exemplos já nos escritos do Novo Testamento. A primeira forma, germinal, deste serviço do ensinamento achar-se-ia nos «mestres» mencionados pelo apóstolo Paulo ao escrever à comunidade de Corinto: «E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo, profetas; em terceiro, mestres; em seguida, há o dom dos milagres, depois o das curas, o das obras de assistência, o de governo e o das diversas línguas. Porventura são todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Fazem todos milagres? Possuem todos o dom das curas? Todos falam línguas? Todos as interpretam? Aspirai, porém, aos melhores dons. Aliás vou mostrar-vos um caminho que ultrapassa todos os outros» (1 Cor 12, 28-31).
3ª Carta Encíclica do Papa Francisco - Outubro de 2020
Comentário:
https://youtu.be/JuaVqXI-XS4
Apresentação pelo Cardeal Tolentino de Mendonça
https://youtu.be/P-53YIZdRCQ