
JMJ Lisboa 2023
A JMJ Lisboa 2023
e a participação das pessoas com deficiência
Apoio a animadores/catequistas
para a inclusão de pessoas com deficiência
A Jornada Mundial da Juventude em 2023 têm nas suas linhas orientadoras ser DE TODOS e PARA TODOS. Significa que existe uma grande vontade de incluir todos, mas significa, também, que para muitos casos é preciso uma preparação ou adaptação em vários aspetos: no cuidado com as acessibilidades, sejam físicas, sensoriais ou intelectuais. Mas o mais importante é que todos se sintam convidados e participantes ativos. Que todos possam ser voluntários e/ou peregrinos. E os animadores e catequistas têm um papel essencial a desempenhar para que todos se sintam chamados a participar. No caso da deficiência é preciso chamar! É preciso dizer que as pessoas com deficiência podem e devem estar, até porque as próprias podem não estar despertas para a sua participação ou pensar que não existam condições para aceder à JMJ 23. Temos que ser todos como família e não deixar ninguém para trás.
Há um email específico para esclarecer as pessoas com deficiência na Jornada Mundial da Juventude de Lisboa: This e-mail address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
E um itinerário de preparação para a JMJ Lisboa 2023 em:
https://epjmj2023qablob-gmehapawbmdqb2cb.z01.azurefd.net/blbqajmj2023/assets/Rise_UP_Inclusao_Manual_Catequistas_f31ddb227d.pdf?updated_at=2023-01-10T16:38:32.424Z
Resumo da 1ª Conferência
Aprender com os apóstolos a transmitir a fé
Resumo do 1º encontro
Bases fundamentais para transmitir
a fé dos apóstolos
Do livro dos Atos dos Apóstolos Atos 1, 12-26
“Desceram, então, do monte chamado das Oliveiras, situado perto de Jerusalém, à distância de uma caminhada de sábado, e foram para Jerusalém. Quando chegaram à cidade, subiram para a sala de cima, no lugar onde se encontravam habitualmente. Estavam lá: Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelota, e Judas, filho de Tiago. E todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus. (Eleição de Matias). Por aqueles dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos - encontravam-se reunidas cerca de cento e vinte pessoas - e disse: «Irmãos, era necessário que se cumprisse o que o Espírito Santo anunciou na Escritura pela boca de David a respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus. (…). E ainda: ‘Receba outro o seu encargo.’ Portanto, de entre os homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a partir do batismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado para o Alto, é indispensável que um deles se torne, connosco, testemunha da sua ressurreição.» Designaram dois: José, de apelido Barsabás, chamado Justo, e Matias. Fizeram, então, a seguinte oração: «Senhor, Tu que conheces o coração de todos, indica-nos qual destes dois escolheste para ocupar, no ministério apostólico, o lugar abandonado por Judas, que foi para o lugar que merecia.». Depois, tiraram à sorte, e a sorte caiu em Matias, que foi incluído entre os onze Apóstolos. Atos 1, 12-26.
Resumo da 2ª Conferência
Aprender com os apóstolos a transmitir a fé
Resumo do 2º encontro
1.Introdução ao 2º encontro (sumário…).
Realizamos o segundo de três encontros sobre o livro dos Atos em ordem a aprender com os apóstolos caminhos novos para transmitir a fé. Formavam uma Igreja em expansão dinâmica com um crescimento impressionante. Em contraste com o nosso tempo onde verificamos um recuo preocupante. Esta consciência fez despertar o interesse crescente pelos Atos desde o Concílio Vaticano II até hoje. Procuremos concretizar o que descobrimos de novo em cada encontro para renovar a nossa prática pastoral. Nos três encontros refletimos três momentos significativos na transmissão da fé. 1. Preparação ou bases da evangelização no primeiro encontro. 2. No segundo, hoje, a saída do mundo judaico para evangelizar os pagãos (Antioquia). 3 O terceiro será dedicado à evangelização da cultura secular (Paulo em Atenas).
Resumo da 3ª Conferência
Aprender com os apóstolos a transmitir a fé
Resumo do 3º encontro
1.A evangelização deve ter em conta a cultura dos destinatários
A evangelização encarna-se na cultura dos ouvintes. Vemos esta pedagogia particularmente no discurso de Paulo em Atenas.
Do livro dos Atos dos Apóstolos Atos 17, 16-34
Enquanto Paulo os esperava em Atenas, o espírito fremia-lhe de indignação, ao ver a cidade repleta de ídolos. 17Discutia na sinagoga com os judeus e prosélitos e, na praça pública, todos os dias, com os que lá apareciam. 18Até alguns filósofos epicuristas e estóicos trocavam impressões com ele. Uns diziam: «Que quererá dizer este papagaio?» Outros: «Parece que é um pregoeiro de deuses estrangeiros.» Isto, porque Paulo anunciava a Boa-Nova de Jesus e a ressurreição. 19Levaram-no com eles ao Areópago e disseram-lhe: «Poderemos saber que nova doutrina é essa que ensinas? 20O que nos dizes é muito estranho e gostaríamos de saber o que isso quer dizer.» 21Na verdade, tanto os atenienses como os estrangeiros residentes em Atenas não passavam o tempo noutra coisa, senão a dizer ou a escutar as últimas novidades.
Catequeses do Papa sobre a Paixão pela Evangelização
CATEQUES DO PAPA FRANCISCO
“A paixão pela evangelização: o zelo apostólico do crente”
Catequeses 13. Testemunhas: São Francisco Xavier
Estimados irmãos e irmãs, bom dia!
Prosseguindo o nosso itinerário das Catequeses com alguns modelos exemplares de zelo apostólico... recordemos que estamos a falar de evangelização, de zelo apostólico, de anunciar o nome de Jesus, e há muitas mulheres e homens na história que o fizeram de forma exemplar. Hoje, por exemplo, escolhemos, São Francisco Xavier: que é considerado, dizem alguns, o maior missionário dos tempos modernos. Mas não se pode dizer quem é o maior, quem é o menor, porque há tantos missionários escondidos que ainda hoje fazem muito mais do que São Francisco Xavier. E Xavier é o padroeiro das missões, como Santa Teresa do Menino Jesus. Mas um missionário é grande quando vai. E há muitos, muitos, sacerdotes, leigos, religiosas, que vão para as missões, inclusive da Itália e muitos de vós. Vejo, por exemplo, quando me apresentam a história de um sacerdote como candidato ao episcopado: passou dez anos na missão em tal lugar... isto é ótimo: sair da pátria para anunciar o Evangelho. É o zelo apostólico. Devemos cultivar muito isto. E olhando para a figura destes homens, destas mulheres, aprendemos.
Continuar em Documentos "Papa - 1. Catequeses - A Paixão pela Evangelização"
1ª Catequese: A vocação ao apostolado (Mt 9,9-13)
2ª Catequese: Jesus modelo do anúncio
3ª Catequese: Jesus Mestre do anúncio
4ª Catequese: O primeiro apostolado
5ª Catequese: O protagonista do anúncio: o Espírito Santo
6ª Catequese: O concílio vaticano II. 1. A evangelização como serviço eclesial
7ª Catequese: O Concílio Vaticano II. 2. Ser apóstolos numa Igreja Apostólica
8ª Catequese: O primeiro caminho de evangelização: o testemunho
9ª Catequese: Testemunhas: São Paulo.1
10ª Catequese: Testemunhas: São Paulo.2
11ª Catequese: Testemunhas: os mártires
12ª Catequese: O monaquismo e a força da intercessão
13ª Catequese: Testemunhas: São Francisco Xavier
Discurso do Papa Francisco aos Catequistas no III Congresso Internacional da Catequese em Roma
Discurso do Papa Francisco aos Catequistas no
III Congresso Internacional da Catequese em Roma – 10 de setembro de 2022
Caros catequistas e queridas catequistas, bom dia!
É para mim motivo de alegria voltar a encontra-vos, porque conheço muito bem o vosso empenho na transmissão da fé. Como disse o arcebispo Fisichella - a quem agradeço esta introdução - sois de muitos países diferentes e sois o sinal da responsabilidade da Igreja para com tantas pessoas: crianças, jovens e adultos que procuram fazer um caminho de fé.
A todos saúdo como catequistas. E faço-o intencionalmente. Vejo no meio de vós muitos bispos, sacerdotes e pessoas consagradas: também eles são catequistas. Com efeito, diria que são antes de tudo catequistas, porque o Senhor chama-nos a todos a fazer ressoar o seu Evangelho no coração de cada pessoa. Confesso-vos que gosto muito das audiências de quarta-feira, quando todas as semanas encontro muitas pessoas que vêm participar da catequese. Este é um momento privilegiado porque, refletindo sobre a Palavra de Deus e sobre a tradição da Igreja, caminhamos como Povo de Deus, e somos também chamados a encontrar as formas necessárias para testemunhar o Evangelho na vida quotidiana.
Ministérios laicais para uma Igreja Ministerial
Ministérios laicais para uma Igreja Ministerial
Introdução
1. A doutrina do Concílio Vaticano II sobre a presença e a ação do Espírito Santo na vida da Igreja (cf. LG 4) esboça a missão de Cristo culminada na Páscoa (SC 5): desde então o Espírito Santo enriquece a Igreja e guia-a com diversos dons hierárquicos e carismáticos: «há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo; há diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito, para proveito comum» (1Cor 12,4-7; cf. Ef 4,11-13).
Nesta convicção de fé, o Concílio Vaticano II projetou uma Igreja pluriministerial, rica de pastores, de profetas, de doutores, de anciãos, entre outros, na qual se manifesta a fecundidade carismática do Espírito do Ressuscitado. Deste modo superou a ideia de que os carismas pertenciam apenas à Igreja primitiva ou eram reservados apenas à função hierárquica. O Decreto Apostolicam actuositatem (cf. AA 3,4,30) afirma que o Espírito Santo infunde carismas particulares nos batizados, para que estes contribuam para a edificação da Igreja e para o bem de todos com o seu próprio dom.
Ministério do Catequista
Papa Francisco institui ministério de Catequista
O Papa Francisco instituiu, no passado dia 10 maio, com um 'motu proprio' (documento pontifício) o "ministério do catequista", a fim de institucionalizar este serviço na Igreja.
Leia na íntegra o documento:
Carta Apostólica sob Motu Proprio «Antiquum Ministerium»
1. MINISTÉRIO ANTIGO é o de Catequista na Igreja. Os teólogos pensam, comumente, que se encontram os primeiros exemplos já nos escritos do Novo Testamento. A primeira forma, germinal, deste serviço do ensinamento achar-se-ia nos «mestres» mencionados pelo apóstolo Paulo ao escrever à comunidade de Corinto: «E aqueles que Deus estabeleceu na Igreja são, em primeiro lugar, apóstolos; em segundo, profetas; em terceiro, mestres; em seguida, há o dom dos milagres, depois o das curas, o das obras de assistência, o de governo e o das diversas línguas. Porventura são todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? Fazem todos milagres? Possuem todos o dom das curas? Todos falam línguas? Todos as interpretam? Aspirai, porém, aos melhores dons. Aliás vou mostrar-vos um caminho que ultrapassa todos os outros» (1 Cor 12, 28-31).